quarta-feira, 3 de setembro de 2008
COMPANHIA ESCOLAR DE DANÇA - SOURE-MARAJÓ-PARÁ
Marcadores: DANÇA
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
SOURE A CAPITAL DO TURISMO NO MARAJÓ
PRAIAS
PRAIA DO PESQUEIRO
Endereço: 4ª Rua (Prolongamento da Rodovia Soure - Pesqueiro)
PRAIA DO ARARUNA
Endereço: Prolongamento da Travessa 14
PRAIA DA BARRA VELHA
Endereço: Prolongamento da Travessa 14
PRAIA DO GARROTE
Endereço: Entre 10ª E 11ª Ruas Travessa 01
FAZENDAS
FAZENDA ARARUNA
Endereço: 14ª Rua Travessa 18ª
Fone: (91) 3741 – 1474
E-mail: fazendaararuna@bol.com.br
AP Simples R$ 50,00
AP Duplo R$ 80,00
AP Triplo R$ 100,00
OBS: Diárias com café da manhã
Passeios: Carroça conduzida p/ búfalo, passeio de charrete, cavalgada no mangue, passeio de canoa regional.
FAZENDA SANJO
Localização: Situada à 35 Km da sede do município de Soure
Fone: (91) 3228 – 1385 / (91) 3222 – 5220
E-mail: contato@sanjo.tur.br
Passeios: Trilha ecológica para admirar a fauna e a flora, passeio com: cavalos marajoaras, búfalos murrah, carreta puxada por búfalos, passeio de cavalo guiando os búfalos no campo acompanhados pelos experientes vaqueiros da fazenda, pescaria de piranhas e outros peixes da região, montaria em búfalo, passeios de canoa regional empurrada à vara ou à remo, visita à queijaria da fazenda, visita à uma réplica de um cemitério indígena, onde poderá ser observado como se encontravam as peças indígenas enterradas a mais de mil anos,
visita ao museu arqueológico na sede da fazenda, para conhecer peças indígenas verdadeiras.
FAZENDA SÃO JERÔNIMO
Localização: Rodovia Soure-Pesqueiro, Km 3
Fone: (91) 3741 2093
E-mail: saojeronimo@canal13.com.br
Passeios: canoa por floresta de mangue, canoa até a praia da Barra velha, trilha do mangue seco, trilha da Janaina, city tour, passeio as praias, nascer do sol na praia, passeio de charrete, caminhada até a praia do cocal, cavalgada ecológica, montaria em búfalos.
FAZENDA CAMBURUPY
Localização: Prolongamento da 4ª Rua
Fone: (91) 3741 – 1361
E-mail: camburupy@hotmail.com
Passeios: cavalgadas em praias e campos, rodeio marajoara, trilhas, revoada de papagaios, montaria em búfalo e pajelança.
FAZENDA BOM JESUS
Localização: Prolongamento da 4ª Rua à 10 Km do centro da cidade
Fone: (91) 3741 – 1243
Passeios: Demonstração de adestramento do búfalo, montaria em búfalo, Visitação a uma capela com imagens sacras.
ARTESANATO
SOCIEDADE MARAJOARA DAS ARTES (SOMA)
ENDEREÇO: 3ª Rua entre as travessas 18 e 19/ Bairro Centro
Fone: (91) 3741 – 1640
Especialidade: Artesanato em couro, sementes, bordados, raízes, perfumes, instrumentos musicais rústicos, bijuterias com sementes, licores, calçados em couro.
MARAYÓ CERÂMICA
ENDEREÇO: Travessa 20 Nº. 903 entre 3ª e 4ª Ruas
Fone: (91) 3741 – 1609
Especialidade: Cerâmica Indígena marajoara e Aruã
CURTUME – MARAJÓ
ENDEREÇO: 1ª Rua Nº. 450 – Bairro Novo
Fone: (91) 8156 – 6840
Especialidade: calçados, bolsas, esculturas, camisas com motivos marajoara, souvenirs, selas, chapéus.
RESTAURANTES
Restaurante PATÚ – ANÚ
ENDEREÇO: 2ª Rua com travessa 14
Fone: 9115 – 4299
Especialidade: Carne, frango, peixe, camarão, caranguejo
Restaurante PARAÍSO VERDE
ENDEREÇO: 10ª Rua com travessa 17
Fone: (91) 3741 – 1581
Especialidade: Frango, carne, peixe, camarão, caranguejo e outros
Restaurante DELÍCIAS DE NALVA
ENDEREÇO: 4ª Rua entre travessas 20 e 21
Fone: (91) 9141 – 6848
Especialidade: Banquete marajoara o prato inclui: peixe, frito do vaqueiro, frango, caranguejo e camarão), Refeição.
Restaurante MINHA DEUSA
ENDEREÇO: Prolongamento da 14ª Travessa
Fone: (91) 8199 – 6473
Especialidade: Carne, Peixe, camarão, frango, caranguejo
Restaurante SABOR DO MARAJÓ
ENDEREÇO: 2ª Rua entre travessas 15 e 16
Fone: (91) 3741 – 1873 / 8107 - 9142
Especialidade: Carne, peixe, frango, camarão, caranguejo
Restaurante SOLAR DO BOLA
ENDEREÇO: 8ª Rua com travessa 09
Fone:
Especialidade: Carne, peixe, frango, pizza de carne seca com queijo do Marajó
TOMBO DO JUTAÍ
ENDEREÇO: 5ª Rua Beira mar
Fone: (91) 3741 – 1589
Especialidade: Isca de peixe, camarão ao alho e óleo, caranguejo, calabresa, filé.
LANCHONETES
LANCHONETE E SORVETERIA PING – PONG
ENDEREÇO: 4ª Rua com travessa 14
LANCHONETE E SORVETERIA PONTO CERTO
ENDEREÇO: 4ª Rua entre travessas 15 e 16
LANCHONETE E SORVETERIA ÁGUA NA BOCA
ENDEREÇO: Travessa 17 entre 5ª e 6ª Rua
LANCHONETE TENTAÇÃO
ENDEREÇO: 2ª Rua com travessa 13
PONTOS DE VISITAÇÃO
MERCADO MUNICIPAL
ENDEREÇO: Travessa 18 entre 2ª e 3ª Ruas
OBS: Aqui se encontra o mercado de carne, de peixe, ponto de vendas de camarão e caranguejo, venda de comidas típicas e feira livre onde se encontram as frutas da Amazônia e frutas que só são encontradas no Marajó.
IGREJA MATRIZ
ENDEREÇO: 3ª Rua entre travessas 16 e 17
OBS: Construção da 1ª metade do Século XX, em estilo Jônico, a Igreja Matriz mantem em seu interior vitrais doados por fazendeiros da Região, afrescos pintados em sua cúpula e em suas paredes laterais, altar com técnica que remete ao mármore e piso produzido na própria igreja no período do começo de sua construção.
ORLA DE SOURE
Porta para quem chega ao município de Soure, a orla foi totalmente reformada e atualmente conta com lanchonetes e serviço de informações turísticas.
SERVIÇOS
MOTOTAXI
ENDEREÇO: 3ª Rua com travessa 17
TAXI
ENDEREÇO: 3ª Rua com travessa 17
ALUGUEL DE BICICLETAS
ENDEREÇOS:
Travessa 15 entre 2ª e 3ª Ruas
Travessa 16 entre 3ª e 4ª Ruas
4ª Rua entre travessas 18 e 19
BANCOS
BANCO DO BRASIL
ENDEREÇO: 3ª Rua entre travessas 17 e 18
BANCO DA AMAZÔNIA
ENDEREÇO: 4ª Rua entre travessas 15 e 16
BRADESCO POSTAL
ENDEREÇO: 2ª Rua entre travessas 13 e 14
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
ENDEREÇO: 3ª Rua entre travessas 14 e 15
SAÚDE
HOSPITAL
HOSPITAL MENINO DEUS
ENDEREÇO: 8ª Rua entre travessas 12 e 13
FONE: (91) 3741 – 1456
FARMÁCIAS
DROGA VIDA
ENDEREÇO: 4ª Rua entre travessas 16 e 17
FONE:
DROGA SOURE
ENDEREÇO: 3ª Rua entre travessas 16 e 17
FONE:
FARMA VIDA
ENDEREÇO: 3ª Rua com travessa 17
FONE:
FARMA LYRA
ENDEREÇO: 4ª Rua com travessa 19
FONE:
SEGURANÇA
8º BATALHÃO DE POLICIA MILITAR
ENDEREÇO: 8ª Rua entre travessas 9 e 10
FONE: (91) 3741 – 1446
POLÍCIA CIVIL
ENDEREÇO: Travessa 15 entre 4ª e 5ª Ruas
FONE: (91) 3741 – 1350
INFORMÁTICA
CYBER GIGABYTE
ENDEREÇO: 2ª Rua com travessa 15
FONE:
CYBER
ENDEREÇO: 5ª Rua entre travessas 20 e 21
FONE:
CYBER
ENDEREÇO: 5ª Rua entre travessas 21 e 22
FONE:
CYBER
ENDEREÇO: Travessa 12 entre 3ª e 4ª Ruas
FONE:
CYBER
ENDEREÇO: 2ª Rua entre travessas 16 e 17
FONE:
APRESENTAÇÕES CULTURAIS
SEXTA CULTURAL
SEXTA-FEIRA
ENDEREÇO: Trapiche municipal, localizado na 1ª Rua com a travessa 14
Descrição: Apresentação de Vídeos e documentários, shows Folclóricos e Para folclóricos, feira gastronômica e de artesanato e apresentação de cantores da terra.
SÁBADO
ENDEREÇO: Salão de eventos do hotel Ilha de Marajó, 8ª Rua com a primeira travessa.
Descrição: Apresentações de Grupos Folclóricos e Para folclóricos e cantores da terra.
HOTEIS E POUSADAS
Consultar site: www.soure.tur.br
CRÉDITOS:
ELABORAÇÃO: Departamento Técnico da Secretaria Municipal de Turismo de Soure
EXECUÇÃO: Michael Assis
TEXTO: Michael Assis
FOTOGRAFIAS: SEBRAE, Augusto Barros, Michael Assis, Sites da Internet
Consultar no Google:
Soure o paraíso marajoara: A Caminhada da Virgem de Nazaré no Marajó, II Feira do Agro negócio e I Feira do Cavalo Marajoara, Carnaval sourense 2008 homenageia escritor, Soure tem o melhor carnaval do Marajó.
www.soure.tur.br
www.amam.cnm.org.br
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
SOURE TEM O MELHOR CARNAVAL DO MARAJÓ
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
CARNAVAL MARAJOARA HOMENAGEIA ESCRITOR
Em São Paulo a Escola de Samba “Mancha Verde” homenageou Ariano Suassuna; em Belém – PA, o Império de Samba “Quem São Eles”, Benedicto Monteiro e em Soure – PA, os Blocos de Enredo “Cidade de Soure” e “Unidos de Tucumanduba”, Márcio Vitelli.
“Os blocos sourenses apresentaram várias alas e alegorias inspirados no livro “Lendas e Visagens de Soure”, Arquipélago do Marajó” do poeta e pesquisador Márcio Vitelli com os sambas-de-enredo “Lendas e Visagens” e “O Poeta contou”.
Os desfiles ocorreram na madrugada de domingo para segunda-feira (03/02/2008) no sambódromo Lindalva Vitelli Cassiano.
No bloco “Unidos de Tucumanduba”, 2° a desfilar, o autor veio com a família na ala do fogo. As máquinas fotográficas e câmeras gravaram o afeto de Márcio com a mulher Dalva e filhos Luigi e Mallena que sambaram de mãos dadas. O pai e os irmãos do escritor integraram a bateria do bloco fundado por Arnaldo Vitelli, tio já falecido do poeta. O “Unidos de Tucumanduba” teve como carnavalesco Mestre Diquinho.
No alto do último carro alegórico do bloco “Cidade de Soure”, 3° a desfilar, na companhia da filha Mallena, Márcio Vitelli, ex-presidente do CPOEMA, Clube do Poeta e do Escritor Marajoara; evidenciou a sua alegria com muitos acenos para o público formado por conterrâneos e visitantes e cantou emocionado o samba que levou o bloco a sagrar-se campeão.
O poeta elogiou o trabalho das agremiações carnavalescas “Eles realizaram ótimos pesquisas e foram criativos ao destacar o nosso folclore marajoara. Estou muito grato e orgulhoso por ser homenageado em vida”.
Na capital do estado do Pará a tradicional agremiação carnavalesca Império do Samba “Quem São Eles”, por meio do diretor de carnaval Jamil Mouzinho, elaborou o enredo “Bem Dito Benedicto – O Homem da Amazônia” a partir de uma trilogia de autores paraenses. Segundo Mouzinho, pensou-se em Dalcidio Jurandir para 2009, ano em que se comemora o centenário de nascimento do romancista marajoara. No carnaval deste ano o “Quem São Eles” dedicou o samba-de-enredo a Benedicto Monteiro, pois os dois autores enfatizaram a Amazônia em suas obras. Benedicto se aproxima dos 84 anos de idade com a mesma coragem da época em que foi perseguido pelo regime militar por pregar a liberdade de expressão, entre os livros do autor temos “Verde Vago Mundo da Amazônia” e “O Carro dos Milagres”
Em São Paulo a “Mancha Verde” do carnavalesco Eduardo, participou do desfile das escolas de samba do grupo especial, homenageando o romancista, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna, autor de “O Auto da Compadecida”, “Pedra do Reino”, entre outros clássicos. Com o samba-de-enredo “És imortal... Ariano Suassuna, sua vida, sua obra, patrimônio cultural”.
Suassuna, natural da Paraíba e radicado em Pernambuco interagiu durante todo o desfile com o público ao lado de sua mulher com quem compartilhou sua alegria aos abraços e beijos sobre o último carro alegórico intitulado “Ariano – do barro ao armorial, mancha verde é carnaval”.
Sem dúvida o carnaval deste ano foi referência na história do reinado de momo em nosso país. Três escritores homenageados, um na região sudeste e dois no norte. E o melhor o trio recebeu o tributo em vida. Por meio do carnaval uma parte da lacuna desta vertente cultural, a literatura, está sendo coberta. Fica aqui nossa torcida para que outras iniciativas desta ordem ocorram com mais freqüência em todos os cantos do Brasil.
A visibilidade que o carnaval proporciona é importante ferramenta para o incentivo ao hábito da escrita e da leitura. FOTOGRAFIA: Nando Martins
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
DANÇAS DE TRADIÇÕES FOLCLORICAS PARAENSES
DANÇA DO ARIRAMBA: É um tipo de manifestação preservada no município de Belterra. A dança da ariramba é composta por pares. As mulheres trajam saias franzidas verdes e blusas brancas; os homens, calças azuis e camisas verdes.
O ritmo, segundo informações, assemelha-se ao do carimbó, sendo mais ligeiro. Entram as mulheres dançando no salão ou terreiro e são seguidas pelos homens. O grupo cumprimenta o publico que assiste cada um para um lado e seguram-se as mãos; roda cada um para um lado e seguram-se as mãos novamente. Os passos são iguais para todos os pares. Um deles é girar de mãos dadas. Termina saindo em duas filas, uma de homens, outra das mulheres.
DANÇA DO TIPITI: O desenvolvimento da dança do tipiti é semelhante às danças do pau-de-fita. É, nitidamente, uma dança oriunda do trabalho, pois, sua coreografia, consiste em tecer e destecer ou não fitas coloridas.
Os brincantes vão dançando em redor do mastro, enquanto, nele enrolam e desenrolam fitas coloridas que tem uma extremidade amarrada ao alto do mastro, enquanto que a outra vai segura na mão de cada brincante. Com isso imitam, ou simulam a fabricação do tipiti verdadeiro, instrumento cilíndrico, oco, feito com talas de arumã, provido de duas alças na extremidade, que serve para espremer o tucupi da massa de mandioca. Enchendo-se a parte oca do cilindro, prende-se no alto a alça de uma extremidade, enquanto que se coloca um peso na alça que fica para baixo, pendurada. Com isso espreme-se a peça, fazendo o caldo escorrer, deixando a mandioca totalmente seca, para a fabricação da farinha.
Na dança do tipiti, tomam parte rapazes e moças, em igual número, podendo variar de doze a trinta e seis, ou mais participantes. As fitas são geralmente de duas cores, havendo quem prefira mais cores, para maior efeito. O mastro ou pau deverá ter três metros de comprimento, terminando por um florão ou simplesmente um topo. Os participantes, moças e rapazes, ou mesmo crianças, vestem trajes estampados alegres. A dança já está incorporada aos festejos da quadra junina. Também é modalidade peculiar de Alter do Chão.
FONTE: Inventário Cultural do Pará
TEXTO: Augusto Barros
IMAGEM: Grupo de Tradições Marajoara Os Aruãs
DANÇAS DE TRADIÇÕES FOLCLÓRICAS PARAENSES
CARIMBÓ OU CURIMBÓ: Segundo Bruno de Menezes, o carimbo no Pará tem uma classificação especial que podemos descrevê-la da seguinte maneira:
Carimbó praieiro: da Micro-região do salgado.
Carimbó pastoril: de Soure (Micro-região de campos de Marajó).
Carimbó agrícola ou rural: de Santarém, Óbidos e Alenquer (Médio Amazonas Paraense).
O carimbó ou curimbó é uma manifestação folclórica constituída de coreografia, ritmo e cantoria. Teve, provavelmente, origem negra (o batuque), e sofrendo, um processo de aculturação, peculiar influência indígena, deixando de ser dança de negros, para se tornar dança em que predominam caboclos e mestiços.
A denominação de carimbó ou (curimbó) é aplicada, indistintamente, ao instrumento, à dança e à música.
Sobre o instrumento, Vicente Chermont de Miranda disse: “É feito de tronco, internamente cavado, de cerca de um metro de comprimento e de 0,30 de diâmetro; sobre uma das aberturas se aplica um couro descabelado de veado, bem entesado. Senta-se o tocador sobre o tronco, e bate em cadência com o ritmo especial, tendo por vaquetas as próprias mãos. Usa-se o carimbó na dança denominada batuque, importada da África pelos negros cativos.
Quanto à dança, relata Vicente Sales: “A configuração coreográfica mais geral é a de uma grande roda que circula pelo salão durante algum tempo; às vezes a roda se desfaz e os pares volteiam, sem se tocar, ou permitem a encenação de solistas.”
No que diz respeito à música, inegavelmente, a base está nos tambores, que recebe a complementação de flauta, xeque-xeque, clarinete, cavaquinho e violão ou até violino, sendo que com muita raridade.
DESFEITEIRA: A desfeiteira, como o curimbó, o marambiré e várias outras manifestações folclóricas como o camelu, constituem o MARABAIXO, nome geral pelo qual se designa o conjunto de manifestações profanas, enquanto a expressão SAIRÉ ficava reservado aos aspectos religiosos da festa.
Antigamente ao chegar do roçado, do PUXIRUM, os caboclos se reuniam para tocar, dançar e fazer versos. A desfeiteira é uma canção que se encontra gravada no disco “Música popular do Norte” o grupo que a executava denominava-se ESPANTA CHÃO, a música deixou de ser executada pelos grupos da região de Alter do Chão em virtude da repressão feita pelos padres americanos em relação a sua apresentação.
Fonte: Inventário Cultural do Pará
Texto: Augusto Barros - Imagens: Grupo de Tradiçõs Marajoaras Os Aruãs
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Na cidade de Soure vivia o casal Gertrudes e Aniceto José Gomes aos quais coube o privilégio de começar a devoção à Virgem de Nazaré através de novenários que realizavam em nossa cidade na localidade denominada de Pacoval, o referido casal com o apoio dos comerciantes locais construíram em meados do ano de 1895 uma capela na qual a imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi recolhida. Nesse local onde foi construída a primeira capela foi posteriormente edificada no período compreendido entre 1936 a 1942 a Catedral de Nossa Senhora da Consolação que atualmente é a Igreja matriz do município de Soure, sobre a qual falaremos oportunamente.
O primeiro círio realizado em nosso município teve como coordenador o padre Jean Crolet, em 1928 com a criação da prelazia do marajó pelo então papa Pio XI que passou o comando evangélico e do círio a ordem dos Agostinianos Recolêtos sob a orientação do Bispo Prelado Dom Gregório Alonso que juntamente com a comunidade sourense construíram a capela de São José no bairro do São Pedro possibilitando com isso o alargamento do percurso do círio que passou a ter seu inicio naquela capela. Com a inauguração em 1972 da capela de Santa Rita no bairro novo, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré passou a ser translada no sábado véspera do círio da capela de Santa Rita para a capela de São José em uma romaria noturna denominada transladação. A romaria pré-transladação começou a acontecer no ano de 1993 sob a coordenação das irmãs Agostinianas missionárias que utilizam a sexta-feira que antecede o círio saindo da capela de Nossa Senhora das Graças, a romaria dos estudantes é realizada desde 1999 conduzindo a virgem de Nazaré na sexta-feira pela manhã com saída da escola Edda Gonçalves com destino a capela de Nossa Senhora das Graças no bairro da macaxeira. Verificamos no ano de 2001 o surgimento da romaria fluvial cuja saída dá-se nos dias de hoje do porto da FRIMAZOM com chegada na rampa da balsa, esse evento acontece sábado véspera do círio pela parte matutina, a moto romaria passou a ser realizada em 2003 quando a imagem da virgem é conduzida até a colônia de pescadores, naquele ano o inicio da romaria aconteceu na capela de Santa Rita, já em 2004 tivemos como local de saída à escola Antonia Tavares no bairro novo. A homenagem de nossos vaqueiros que são os verdadeiros representantes dos campos marajoaras à mãe da humanidade passou a realizar-se no ano de 2004 com o título de romaria dos vaqueiros tendo seu inicio na fazenda Camburupy e seu término na fazenda santa Catarina essa romaria é realizada na quinta - feira que antecede o círio de Nazaré, a pastoral catequética realiza desde 1998 a romaria das crianças sendo que essa homenagem realiza-se no domingo ulterior ao círio.
Dentre todas as homenagens a virgem de Nazaré tem que se registrar a cavalaria, são aproximadamente 500 cavaleiros e amazonas que em suas montarias acompanham o círio além de carroças e charretes puxadas por animais assim como mais ou menos 100 vaqueiros montados em búfalos, temos também que ressaltar que a comunidade sourense presta mais de 300 homenagens com fogos de artifício durante todas as romarias.
O círio de Nossa Senhora de Nazaré é o maior evento sócio-cultural e religioso do município de Soure tendo como período o segundo domingo do mês de novembro esse evento faz aflorar em nossos munícipes o desejo ardente de homenagear a virgem de Nazaré, por isso entendemos que as oito romarias longe de trazer desânimo são provas indeléveis do amor de nosso povo à virgem santíssima propiciando com isso o estreitamento dos laços que nos unem a Deus através de Maria.
Fonte: Programa do círio 2005
Texto: Augusto Barros
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
SOURE-MARAJÓ-PARÁ (CÍRIO 2007) HOMENAGEM
CÍRIO DE SOURE ANO 2007
Que Nossa Senhora envolva com seu manto, nossos corações para que transbordem sentimentos de paz, amor, humildade e união, e que possamos praticar o ensinamento que Jesus nos deixou de amarmos nossos irmãos como a nós mesmos.
E que neste círio, a fraternidade não esteja dentro de nós por apenas um dia, mas que possa nos contagiar e nos tornar pessoas melhores, capazes de estender as mãos em auxílio dos que necessitam de nosso apoio, de nosso afeto, de nossa caridade ou apenas de uma palavra amiga, um sorriso reconfortante. E que quando precisarmos estender as nossas mãos, possamos encontrar esse mesmo socorro.
Mas hoje, não queremos pedir, a Nossa Mãe Santíssima, mas sim agradecer. Agradecer por nossas vidas, agradecer pelo sol que nos ilumina, pelas flores que perfumam nosso planeta e alegram a nossa existência, o céu estrelado que nos conforta e trás a paz interior. Ou simplesmente pelo dia que amanhece e nos dá a oportunidade de abrirmos os olhos e podermos chorar, seja de tristeza, alegria ou de felicidade por poder contemplar a natureza. Obrigada pala chance de podermos conviver com nossos irmãos, mesmo aqueles com quem travamos nossas diferenças, mas que a Senhora nos ensine como perdoá-los.
Obrigado Mãezinha por sabermos e termos fé de que a Senhora existe e está em algum lugar nos velando e abençoando nos momentos de dor, alegria ou no amor.
E que este círio de 2007, toque nossos corações para que nos tornemos seres mais humanos e dignos de sermos filhos da mesma Mãe, seus filhos, para podermos olhar a pessoa que está ao nosso lado abraçá-la e chamá-la de irmão.
FELIZ CÍRIO
São os sinceros votos da Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Cultura
Texto:
Heloísa Martins
ESCRITORES DO MARAJÓ LANÇAM ANTOLOGIA
Acontece no sábado, 11/08/2007, às 20h, no “Solar do Bola”, em Soure o coquetel de lançamento com noite de autógrafos do livro “I Antologia Literária da Região do Arari-Marajó”. Coletânea textual em prosa e verso (poemas, contos e crônicas), escrita por vinte destemidos marajoaras de coração e de berço, dos muitos que integram a região do Arari, composta pelos municípios de Cachoeira do Arari, Salvaterra, Santa Cruz do Arari e Soure. Hábeis autores que criaram uma cooperativa e confiaram ao Clube do Poeta e do Escritor Marajoara (CPOEMA) a árdua, mas gratificante, incumbência de organizar e conduzir à luz da publicação esta pioneira obra.
Os escritores de Cachoeira do Arari são Alcindino Portal, Antônio Muribeca e Max Barbosa; de Salvaterra, José Lúcio Sarmento Alves; de Santa Cruz do Arari, Maria José Barros de Almeida e de Soure Ailton Favacho, Márcio Vitelli, Jorge Domingues Lopes, Liz Carla Castro, Luiz Cecim, Tarciso Coelho, Marcos Antônio Vitelli, Jardelina Pinheiro, Maria Justina Sabóia, Mestre Tomás, Otávio Nik Jr, Reginaldo Monteiro, Rosângela Santos, Sabrina Sobrinho e Sinval Lyra.
Segundo Márcio Vitelli, membro da Comissão Editorial, já está em estudo à segunda edição da antologia para o primeiro semestre de 2008. O objetivo é expandi-la aos escritores dos 16 municípios do Arquipélago do Marajó. Assim, terão a chance de verem seus textos publicados, servindo-lhes para fixar a atual produção literária da região e, quiçá, estimulá-los a uma carreira literária de sucesso.
O livro “I Antologia Literária da Região do Arari-Marajó” sai do prelo com 216 pág., o selo da Editora da UFPA, o apoio da PROEX e custa R$ 15,00.
Mais informações falar com o Sr. Lucio Sarmento end. luciosarmento@yahoo.com.br
Texto Marcio Vitelli
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